O Brasil estava estimulando a imigração européia, especialmente depois de 1850, devido a abolição do tráfico de escravos, os europeus estavam tomando o lugar da mão-de-obra escrava.

Os italianos chegaram de início à região sul, onde estavam instalando colônias de imigrantes. Em meados do séc. XIX, o governo brasileiro criou as primeiras colônias, fundadas em áreas rurais como a Serra Gaúcha, Garibaldi e Bento Gonçalves (1875). Estes imigrantes eram, na maioria, da região do Vêneto, norte da Itália.

Nesse mesmo ano, foram fundadas as primeiras colônias catarinenses, em Criciúma e Urussanga e, em seguida as do Estado do Paraná. Mas, foi a região sudeste que recebeu o maior número de imigrantes oriundos da Itália, isto se deve ao processo de expansão das fazendas de café no Estado de São Paulo. Os italianos começaram a expandir-se por Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

As contínuas notícias de trabalho semiescravo e condições indignas nas fazendas de café fizeram com que os italianos preferissem destinos como a Argentina e os Estados Unidos.

A imigração italiana no Brasil continuou até a década de 20, quando o ditador Benito Mussolini, começou a controlar a imigração nacionalista. Com a Segunda Guerra Mundial, a declaração de guerra do Brasil a Itália e a contínua repercussão da economia italiana, a chegada de italianos ao Brasil entrou em decadência.

Dentre as inúmeras contribuiçãoes italianas à cultura brasileira podemos citar novas técnicas agrícolas, o uso do ¨tchau¨(ciao) em todo o Brasil, pratos que foram incorporados (pizzas, spaguetti e o hábito de comer “panetone” no natal), o enraizamento do catolicismo, agregando elementos italianos na religião brasileira.​

​Fonte de Pesquisa Wikipédia